O Relacionamento entre noras, genros e sogras sempre foi delicado, toda sociedade o reconhece. Prova disto, são as inúmeras piadas que existem relacionadas com o assunto. Conviver com a sogra, pode ser uma tarefa impossível.
Não pensem que a vossa sogra é vossa mãe. Manter uma certa reserva é o passo inicial.
As queixas mais comuns por parte das noras são as intromissões na vida do casal, o diz que disse e as frases com duplo-sentido. Ligações fora de hora, visitas sem ser convidada, intromissão na educação dos netos, são atitudes muito comentadas e que merecem ser pontuadas quando incomodam. E é neste momento, que penso que o nosso parceiro pode ser um grande aliado.
Mas, devemos deixar apenas para ele a responsabilidade de demonstrar o desagrado pela visita inesperada ou pela ligação no domingo de manhã?
Eu acho que não, acho que lá porque a pessoa em questão é a mãe do nosso companheiro, não nos podemos calar a tudo. Afinal tudo tem o seu limite.
Contudo, este tema é bastante complexo.
As batalhas travadas entre noras e sogras começam desde cedo, ainda no namoro, e depois durante os preparativos para o casamento. Existem mesmo relatos de noras inconformadas que afirmam que as sogras querem mandar na festa de casamento, palpitando nos enfeites, convites, padrinhos e tudo mais. E importante sublinhar que este é um casamento que está só a começar. E depois a continuar assim o que poderá vir por aí?
Existem pessoas para todos os gostos e hipocrisia para tudo.
Por exemplo, um acto que à partida pode parecer inocente, como seja o de planear em conjunto com a nossa sogra a festa de aniversário do nosso mais que tudo, por vezes é só uma armadilha dela para mostrar que conhece os gostos dele melhor que nós. Esse é o tipo de dissimuladas, de espertas que eu detesto. Afinal, tudo nelas tem uma segunda intenção. Fazem uma cara afável, sorriem, mostram-se nossas amigas, mas não perdem uma hipótese sequer de observar as nossas atitudes para,caso venha a ser necessário, usar isso contra nós.
Enfim, porque será que tem de ser assim?
E quando já se passou finalmente a fase do casamento e se pensa na remota possibilidade de viver junto deste “protótipo” o que acontece?
Para mim, dá erro, porque, para além de corrermos o risco de ela andar sempre metida lá em casa, devemos também tomar cuidado com a influência psicológica que ela causa nele.
E depois este tipo de senhoras planta-se na nossa casa e critica tudo o que fazemos desde a comida, à decoração da casa, e se as deixarmos ganhar terreno até nos mudam a decoração da mesma!
O que fazer perante uma sogra destas? Como agir com ela?
O ideal, para mim, será viver em diferentes cidades! Porque assim, pelo menos aparentemente, por mais palpites que ela dê, está bem longe e não vai poder fazer muita coisa.
Mas, isso é ilusório porque, como já disse anteriormente, temos de ter cuidado com a influência psicológica que ela causa nele. Longe ou perto, isso pode ser um grave problema.
Uma mulher inteligente percebe isso logo no início. Na verdade ela sufoca-o, mas ele insiste em não perceber isso. E nós ficamos indignadas porque ela faz e desfaz, arquitecta contra nós e ele dá-lhe sempre razão. Ele não percebe que isso só impede o crescimento dele como pessoa!
Mas, e se ele for mesmo o homem da nossa vida, o que devemos fazer?
A convivência entre sogra e nora é definitivamente complexa. Mas por amor ao nosso homem, deveremos estar sempre dispostas a aturar estes ataques constantes?
Como acham que uma nora deve reagir a uma sogra destas?
Como conseguiremos manter um relacionamento “ cordial”, sem chegarmos à loucura?
Com base nesta caracterização de uma sogra, deixem as vossas opiniões sobre o tema e a forma que acham ser a mais correcta de agir em situações como as descritas.
Havia mais para dizer, mas acho que acho que já disse o suficiente para perceberem de que tipo de pessoa estou a falar...
Saudações diabólicas