Tuesday, September 30, 2008

Devemos responder a todas as perguntas que nos fazem?

Este fim-de-semana fui para a terra dos meus pais e, fui literalmente “bombardeada” com as perguntas mais incríveis que possam imaginar.

Questões que se prendiam com a morte do meu pai, assunto que como todos advinham é bastante doloroso para mim.


O meu pensamento foi imediatamente o seguinte: é incrível como muitas pessoas não se medem e nos fazem as perguntas mais incríveis, arrisco-me mesmo a dizer obscenas????


Mas será que devemos responder a todas as perguntas que nos façam?


Para mim, a resposta é claramente não, uma vez que não há regras que nos obriguem a responder sempre a todas as perguntas que nos façam, nem mesmo a boa educação.


Eu não sou de levar desaforos para casa, e geralmente não gosto que se metam na minha vida e depois tenho tendência a responder à letra. Claro, que à posteriori passo por mal-educada. Mas, acho que as pessoas não devem confundir boa educação com estupidez. Daí as minhas respostas por vezes “bruscas”, é que não tenho mesmo jeito nenhum para ser cínica…


Mas, não será uma questão cultural, da educação que recebemos que nos leva a responder a tudo, mesmo que isso nos revolte profundamente?


Fomos acostumados desde pequenos a responder sempre às perguntas que nos faziam. Se acreditávamos que a resposta podia ir contra nós, com maior ou menor habilidade, podíamos tentar salvar-nos com uma mentira, mas raramente deixávamos de responder.


Em adolescentes demonstrávamos a nossa rebeldia com” respostas tortas”, mas habitualmente respondíamos e, efectivamente, não parávamos de perguntar, seguramente com tom agressivo, mas exigindo sempre repostas ou afirmações, mesmo quando estas eram envenenadas.


Em adultos, parece-nos pouco educado não responder e passamos a vida a responder a perguntas indiscretas, que nos fazem pessoas que abusam da “nossa educação” e não respeitam a nossa intimidade.


Mas uma boa comunicação baseia-se no respeito, não na manipulação, logo podemos verificar que não temos de responder a essas perguntas de “seres” que se imiscuem na nossa intimidade, à qual não tínhamos dados acesso.

Mas o que devemos fazer se as pessoas continuarem a insistir?


Se nos perguntam porque razão não quer responder?


Óbvio teríamos que analisar caso a caso, mas regra geral podemos responder com um sorriso aberto, um olhar que deixe antever um pensamento do género: “ É preciso ser-se obtuso e imprudente para continuar a insistir”, e um longo silêncio, depois do qual mudaremos tranquilamente de assunto.


No caso de consideramos que devemos verbalizar alguma coisa, depois do silêncio, devemos fixar com força o olhar no nosso interlocutor, podemos dizer-lhe uma frase curta como: “Parece que o teu forte não é comunicação.”

É muito importante que não acrescentemos nada mais, simplesmente mudaremos de tom.

Também poderemos terminar a conversa com um “ Bom dia / Boa tarde/Boa noite”.

Contudo, será que há pessoas para quem estas boas regras funcionam? Ou será mesmo melhor, “subir no salto” e mandá-las à “merda”?


O que vos parece?


No entanto, parece-me linear concluir que não devemos fazer perguntas pouco respeitosas, nem responder a perguntas indiscretas.


E não é menos verdade que muitas pessoas têm o dom de nos ensinar, precisamente, o que não devemos fazer, como não nos devemos comportar; como não se devem tratar as pessoas…

Monday, September 22, 2008

Orgasmos Femininos podem acabar com a EDP!

Os mistérios do orgasmo feminino parecem continuar a despertar a curiosidade de muitos...

Mas, numa coisa acho que existe unanimidades:O orgasmo feminino é uma onda de prazer da qual algumas mulheres percebem muito pouco.
E quanto à percepção dos homens nem se fala! Ou,pelo menos, de uma maioria.

E isso deve-se ao facto de essa extraordinária reacção endócrina se
manifestar sem que se equipare à vulgar ejaculação masculina.
(Abro aqui um parêntesis para dizer que isto nem sempre é verdade, porque por exemplo eu tenho orgasmos que parecem verdadeiras regas, no verdadeiro sentido da palavra!). Mas, enfim. e seguindo o anterior raciocínio: Portanto, não se testemunha nenhuma prova evidente do acontecimento, levando a crer, em algumas situações que pode ter havido simulação.

A única prova 'palpável' , a existir, é o abundante humedecimento das
paredes da vagina, o aumento do clítoris e o inchaço dos pequenos e
grandes lábios.

Diante deste mistério, as investigações continuam, são feitas
pesquisas, são publicados inumeros livros, tudo no sentido de
compreender como funciona a sensibilidade sexual feminina.

Atenta a este e demais temas correlacionados, uma conhecida sexóloga
americana, apresentou num programa de TV, uma pesquisa feita no seu
país e, entre outras coisas,referiu uma curiosidade que pode revolucionar os hábitos de consumo,
com alguns riscos inerentes, mas mesmo assim, pode ajudar a poupar energia eléctrica:

'Mediu-se, laboratorialmente, a descarga eléctrica emitida por uma
vagina no instante do orgasmo e os resultados mostraram-nos que, na
hora H, a mesma dispara uma carga de 250.000 micro volts.'

Ou seja, 5 vaginas, ligadas em série na hora do 'Ai, meu Deus!', são
suficientes para acender uma lâmpada.

E uma dúzia é capaz de provocar a ignição no motor de um Toyota com a
bateria em baixo.

Já há americanas a treinar para carregar a bateria do telemóvel.
Dizem que basta ter, apenas, um orgasmo e, 'tchan!'... funciona como
um carregador rápido.

Portanto, é preciso ter muito cuidado porque aquilo, afinal, não é uma
vagina, é uma torradeira eléctrica!

E se fizer curto-circuito na hora de 'revirar os olhos', além de
vesgo, fica-se com a doença de Parkinson e, provavelmente, com o
pénis tostado!

Assim sendo, preservativos actuais são desadequados: tem de se mandar encamisar
na Michelin!

E, no momento da descarga, recomenda-se a utilização de sapatos de
borracha, não os descalçar e não pisar o chão molhado!

É também aconselhável que, antes de se começar a molhar o ganso, se pergunte à parceira se ela é de 110 ou de 220 volts, não se vá esturricar o pobrezinho...

Já tinham pensado nisto?

Mas, é bom que pensemos porque numa época em que a palavra de ordem é "contenção", nada como tirar partida do que a natureza corporal nos proporciona, não acham?

Saudações diabólicas


Thursday, September 11, 2008

A Arte de Bem F**** sem incomodar o próximo!


No texto ao lado poderão ler a carta de um condómino insatisfeito.... Se calhar se participasse nesta "cena", não estaria tão irritado, muito menos insatisfeito, então se a cena tivesse como co-protagonista uma Sharon Stone, seriam 9 semanas e meia de silêncio( na crítica, claro!!! LOL)

Mas, pelo sim pelo não quando estiverem a "viver a vida", não sejam demasiado ruidosos.

De certeza que muitos de vós estarão a dizer então mas se não exteriorizarmos o belo do prazer, qual é a piada???

Eu também acho, mas ao que parece este nosso amigo ainda é do tempo da posição de missionário, sem qualquer prazer para a mulher, visto que ao que parece, somos as mais dotadas de garganta para gemer e assim! LOL

Pelo sim, pelo não e para não incomodar os vizinhos sugiro que levem as vossas camas à inspecção como se fosse uma carro, para ver se está tudo bem "oleado":)))

Sim, nestas alturas também é importante uma "boa lubrificação"!!!! LOL

E a vocês caros leitores, já vos aconteceu, serem chamados à atenção por algum vizinho?

Se quiserem partilhem connosco, esse episódio, da novela que é as nossas vidas.

Beijinhos diabólicos.

Friday, September 05, 2008

Eterna saudade

Pai passaram quase dois meses desde que partis-te,desde que me foi retirado, abruptamente, o maior tesouro que tinha, mas para mim parece que foi ontem.


A revolta, a mágoa, a tristeza, a dor intensa, inundam, ainda, o coração de todos os que te amam.


Quanto a mim que dizer senão que sempre foste o meu porto de abrigo, aquele com quem queria, sempre, partilhar as conquistas que obtinha, e no ombro de quem chorava os dissabores da vida.

Sempre te amei, mesmo nos momentos em que os nossos feitios se chocavam.

As noites sem ti, são longas e sem sentido.


Vejo, diariamente, o filme de todo o sofrimento que passas-te e a luta inglória que estabelecemos com este inimigo mortal, chamado cancro, para te salvar.


As lágrimas são inevitáveis.


Procuro-te em cada esquina, em cada local onde estivemos juntos, é uma procura incessante que me desespera e angústia.

Quem me dera que tudo não passa-se de um pesadelo, e que quem te levou te devolvesse à tua família que tanto te ama.


Seria um final feliz…

Ainda não consigo acreditar nesta partida da vida… Não sei que caminho seguir, sem ti tudo parece negro e sem sentido.


Não sei viver sem ti...


Permanecerás para sempre vivo na minha memória.