Monday, April 21, 2008

"Manual" de sobrevivência num casamento



Os primeiros tempos de um casamento são de uma forma geral períodos de felicidade e harmonia em que os pombinhos vivem como que nas nuvens.
Porém, o matrimónio é para ser vivido dia-a-dia e de preferência com os pés bem assentes na terra.

Muitos casais com uma relação idílica, aparentemente capaz de resistir a todas as adversidades, começam por experimentar a pressão e as dificuldades que marcam uma existência a dois.

Com o passar do tempo, começam a surgir na cabeça de cada um perguntas do género: “como é possível que eu tenha gostado tanto desta pessoa, a ponto de me casar com ela?”

Pois é! Mas à semelhança de um jardim de flores, também uma relação, e em especial um casamento, exige cuidados e atenções diárias, de ambas as partes, de modo a manter acesa a chama do amor e a levar a bom porto o compromisso que assumiram quando se decidiram a casar.

Todavia, e como diz o ditado, “só não há remédio para a morte”.
É nesse sentido, que vos deixo aqui algumas regras básicas, que se revestem de enorme utilidade para manter a felicidade conjugal e a harmonia no lar. Essas normas, não constituem nenhum segredo, e como tal ,não são mais do que a aplicação prática do bom senso, da compreensão e da tolerância.
Bem sei, que poderão estar a dizer: " É muito fácil falar, mas depois é que são elas"!
Não digo que tal não seja verdadeiro, mas como em tudo na vida devemos tentar, se não nunca vamos ter sucesso.
Por vezes, falta somente assumir os nossos erros, falarmos e mudar as condutas menos próprias.
Acho que vale a pena tentar, muito mesmo.
Sem mais delongas, deixo-vos com 3 dicas que considero de supra importância.
1 – Aprenda a ceder

Esta é uma regra de ouro e que deve estar sempre presente. Quantas vezes não nos apetece comer um belo bife e ele prefere uma lasanha? Ou, por outro lado, ele quer ver um jogo de futebol quando vocês preferiam ver um filme?

Estes pequenos nadas estão muitas vezes na origem de problemas que, com o passar do tempo, se vão avolumando até atingirem o ponto de ruptura. O melhor mesmo é aprender a fazer concessões.
Umas vezes terá de ser ela a fazê-lo, outras vezes deverá ser o seu marido. Ambas as partes deverão estar conscientes da importância de dar e de receber. Se apenas uma das partes dá a mão à palmatória, mais tarde ou mais cedo, surgirão os ressentimentos.

Esta situação torna-se ainda mais grave se a pessoa que cede é do tipo de ficar a remoer em silêncio até atingir o ponto de ebulição e explodir de uma forma violenta. Daqui se depreende a verdadeira importância de, logo desde o início, encontrar um ponto de equilíbrio.

2 – O casamento é um espelho

Se lhe fizermos uma massagem nas costas, ele retribuirá com uma carícia. Se o tratarmos mal, ele muito certamente responderá à letra e pode mesmo faltar-nos ao respeito. Assim, fica estabelecida a importância de pensar todas as acções e atitudes.

Nesse sentido, a medida de carinho e respeito que recebe dele é, apenas, um reflexo fiel da que lhe dá. Tudo depende de que o fazermos sentir que gostamos dele e que o desejamos. E vice-versa, claro.

3 – Incrementar o diálogo

Não devemos, nunca, ficar de braços cruzados à espera que os nossos maridos adivinhem o que nos vai na alma.
Digam-lhe muito claramente o que pensam e o que querem.
Se por acaso se lembram de levar a vossa melhor amiga para jantar em casa, tenham o cuidado de lhe dizer antes que gostaríam de o fazer. Se um dos dois vem de uma viagem e quer que o outro o vá buscar, digam-no com clareza. Não façam perguntas do tipo: “venho de táxi ou vais buscar-me?”

Um bom entendimento passa, antes de mais, por uma boa capacidade de diálogo e para isso ambos têm de se esforçar por arranjar tempo para o fazer. Assim, disponibilizem algum tempo para falarem da vossa relação, das vossas expectativas e planos para o futuro e não tragam à baila temas que nada têm a ver com a vossa relação.
Quando estiverem juntos, façam o possível por dedicar o tempo a vocês próprios. Ou seja, ponham qualidade no tempo que passam juntos.
E sejam, muito, mas muito felizes. Uma das coisas mais importantes na vida é o amor, pelo menos para mim.
E para vocês caros leitores?
Estas regras parecem-vos positivas e capazes de gerar resultados, também eles positivos, numa vida a dois?
Que outras regras acham que devem ser observadas para que uma relação tenha um mínimo de sucesso?
Saudações diabólicas.

Monday, April 14, 2008

Afinal o que é isto do "Swing"?



De certeza, que já ouviram falar em termos como “swing”, “swinging” ou “swinger”.
Por todo o país têm vindo a aumentar o número de casais, que tem uma forma diferente de encarar o sexo no casamento.

São pessoas de todos os estratos sociais, culturais, económicos e etários, com uma enorme vontade de viver e que adoram aproveitar todos os pequenos prazeres que a vida lhes proporciona.

Gostam de se divertir, de “jantaradas”, de dançar até tarde numa discoteca, de beber um copo num bar, de conviver... e, claro, de sexo, muito sexo!

Os swingers encaram o casamento como um partilhar em pleno de uma vida a dois, valorizando a fidelidade mental e não a física.
O casal swinger é, desta forma, desprovido de preconceitos em relação à sexualidade.
Na essência, são libertos de tabus e dão vida às fantasias, com outros casais, aceitando que o seu parceiro tenha relações sexuais com outras pessoas.
No entanto, o envolvimento entre swingers é puramente carnal. Nunca sentimental.

Várias são as palavras relacionadas com o swinging, tais como :pornografia, promiscuidade, orgias, depravação, libertinagem...
Cada casal tem a sua interpretação de swinging. No entanto, um dos principais objectivos dos swingers é estabelecer relações de convívio com outros casais, que venham a enriquecer a vida conjugal, por isso não encaram o swing como algo depravado ou libertino.

Livres de preconceitos, os casais swingers encontram outros casais em variadíssimos locais, sendo disso exemplo, a Internet.
Através de sites próprios, colocam anúncios, falam em chats e fóruns e partem à aventura, marcando encontros...

«O swing consiste numa troca de casais. Infidelidade consentida»,
afirma um casal de brasileiros, de 46 anos, que já praticou swing três vezes.
A experiência com o swing varia de casal para casal e, claro, de pessoa para pessoa.
«O que mais de positivo contribuiu para a relação, foi o aumento sensível no desejo sexual de um pelo outro», diz o mesmo casal, que aponta um problema a este tipo de relações estabelecidas, numa primeira fase, através da Internet: «podemos encontrar casais desajustados. Por exemplo, quando apenas um dos cônjuges quer ter este tipo de relação. Por outro lado, quando encontramos um casal maduro emocionalmente, é um prazer, pois o sexo é feito de forma a que todos se satisfaçam inteiramente.»
Eu não advodo o swing, no entanto entendo- o com uma forma de se estar na sexualidade. Entendo que os limites da sexualidade de um casal, deverão ser impostos pelos próprios e não pela sociedade. Como tal, e apesar de não ser praticante, respeito-o, da mesma forma que respeito quem o pratica. Nem de outra forma poderia ser. Tenho dito!
E vocês o que acham desta prática?
Já o fizeram?
Faz parte das vossas "fantasias"?
Como encaram que o faz?
Saudações diabólicas.

Tuesday, April 08, 2008

Ejaculação retardada- As causas, as teorias e as terapias


Bem sei que é mais usual falarmos de ejaculação precoce, do que em ejaculação retardada.
Mas, o que é facto é que esta situação também se verifica ao longo da vida sexual masculina.
Sou da opinião que devemos falar destes assuntos sem tabus, vergonhas ou culpas, daí ter tido necessidade de escrever este post..
Sobre as causas desta disfunção do orgasmo masculino ainda pouco se escreveu, até porque ela é pouco conhecida. Há, no entanto, algumas teorias e uma das mais divulgadas relaciona a ausência de ejaculação com a masturbação.

Muitos homens, como é do senso comum, alcançam os primeiros orgasmos por masturbação, apertando excessivamente o pénis com as mãos no intuito de chegarem rapidamente ao clímax, o que, segundo os defensores desta teoria, gerou a falsa ideia de que a mesma pressão em redor do pénis é necessária para a obtenção do orgasmo por penetração vaginal.
No entanto, a vagina exerce muito menos pressão do que as mãos de quem se masturba, o que induz o homem em erro, na medida em que percebe a pressão vaginal como insuficiente para estimular o orgasmo, logo a ejaculação.
Daí que estes homens sejam capazes de chegar ao clímax quando se masturbam, quando são estimulados manualmente pela parceira ou através de sexo oral.
O certo é que a maioria dos casos de ejaculação retardada não apresenta causas orgânicas, precisamente porque o homem atinge o orgasmo de outras formas que não a penetração vaginal.

Existem, no entanto, algumas doenças que podem afectar a zona do sistema nervoso responsável pela sexualidade: assim acontece com a doença de Parkinson ou a diabetes, mas também com lesões dos nervos da medula ou pélvicos.
O uso continuado de determinados medicamentos, nomeadamente os anti-depressivos, também condiciona a capacidade para chegar ao orgasmo com ejaculação, o mesmo estando relacionado com o abuso de álcool e outras drogas.

Todavia, na maioria das vezes dominam os factores psicológicos, entre eles a aprendizagem anterior e a construção de barreiras ao prazer erótico.
Lembranças traumáticas, crenças religiosas que associem o sexo a algo sujo, a preocupação excessiva com o orgasmo da parceira, situações de stress, medo ou ansiedade perante uma eventual gravidez, conflitos de identidade sexual - múltiplas são as causas desta disfunção sexual masculina.

Apesar de as causas orgânicas serem minoritárias, qualquer intervenção médica deve começar por despistá-las e tratá-las se for caso disso.
Nesse despiste deve haver igualmente a preocupação de identificar medicamentos que possam inibir o reflexo ejaculatório, na medida em que certamente haverá uma alternativa sem este efeito secundário tão desastroso para a sexualidade do homem e do casal.

Descartadas as origens orgânicas deste problema, o passo seguinte é a terapia, visando a redução da ansiedade e tentando levar progressivamente o homem a ser capaz de ejacular no interior da vagina.
É um trabalho a dois, ainda que sob orientação profissional, se necessário: há que conversar sobre as preferências sexuais, a melhor forma de ser estimulado, e ao mesmo tempo ir induzindo a ejaculação - primeiro por estimulação manual, cada vez mais próximo da vagina até que, à beira do orgasmo, vai efectuando movimentos de penetração até ejacular já dentro da mulher.

Estes são exercícios recomendados, por assim dizer, nos manuais de sexologia. Não obstante, cada caso tem as suas particularidades e todos os caminhos serão válidos se o casal conseguir chegar a bom porto: isto é, a um orgasmo que seja satisfatório para ambos.
Espero com este artigo ter contribuído para esclarecer alguns de vós sobre esta temática.
Se assim foi, já valeu a pena.
Agora ,gostaria de saber se esta situação já aconteceu com alguém do universo masculino que visita este blog?
Se sim, como reagiram?
As vossas companheiras entenderam a situação e derão-vos força?
Tiveram medo de assumir este "problema"?
Conhecem casos destes?
Ainda que nunca tenham passado por uma situação destas, se tal acontecesse como reagiriam?
E as mulheres o que pensam deste quadro que atinge o universo masculino? Já alguma vez algum homem passou por isto convosco?
Saudações diabólicas.


Sunday, April 06, 2008

E o negócio mais rentável é….

No meio de tanta desgraça económica que o mundo atravessa, descobri que há um negócio que permanece rentável.

E como sou uma altruísta decidi-me a partilhar esta boa nova com todos vós!

Então aqui vai:

O negócio em questão são os bares de alterne! Ah pois é!

E agora perguntam vocês, porquê?

Porque é o único negócio, no qual, se houver necessidade de abrir falência, os prejuízos estão bastante minimizados, isto porque podemos comer tudo o que fica em stock!!!LOL

Desejo-vos uma excelente semana!
Saudações diabólicas.

Tuesday, April 01, 2008

Infidelidade: Os homens são mais infiéis que as mulheres?



Há tempos tive uma discussão com um grupo de amigos. Uns achavam que os homens eram mais infiéis do que as mulheres e outros, entre os quais eu, achávamos que isso é uma grande parvoíce...."

Esta afirmação é não racional e não mensurável! Diria tratar-se de um mito que traduz apenas a verdade de certas percepções que continuam ainda a existir. Desta forma, trata-se de uma opinião e não de uma realidade!

A frase “Os homens são mais infiéis do que as mulheres” reflecte o paternalismo que condiciona a vida da mulher, tão conveniente ao parceiro masculino. Surge em contraposição com o privilégio do aventureirismo masculino, sempre custoso e doloroso à parte feminina.

“Os homens são mais infiéis do que as mulheres” funciona como uma espécie de entrave imposto para mascarar os impulsos da noite e perpetuar a crença na mulher “bem comportada”, asséptica e de boas maneiras...

Sabemos que essa mulher já saiu de cena!

Também há quem diga, "Não percebo porque é que certas mulheres que sabem serem enganadas pelos seus maridos preferem continuar com eles e não pedem o divórcio..."

A grande diferença no caso de infidelidade com consentimento não é que o cônjuge enganado saiba, é que o outro esteja ao corrente.

Esta conveniência matrimonial é tácita repousando, geralmente, no princípio da reciprocidade.
Pode ser fruto da cobardia ou da passividade, bem como de um estoicismo sofisticado, ou desejo de salvaguardar uma aparente dignidade.

Também não podemos esquecer que o casamento traz certas vantagens e daí ter que ser dissociado de ideias abstractas e fúteis tais como o amor ou a paixão. Assim, o casamento funciona como um “emprego” que permite pagar ao fim do mês o infantário, a empregada, as prestações do carro e, enfim, o acesso a um sono tranquilo.


E os meus caros leitores, o que acham acerca desta temática?
Os Homens são mais infiéis que as mulheres?
Ou por outro lado, com a mudança do papel da mulher nas Sociedades Actuais, esta permissa já não faz qualquer sentido?
Saudações diabólicas.