Tuesday, August 28, 2007

Será que estou a elouquecer??!!


Antes de mais, o meu pedido de desculpas por esta minha ausência. 1º foi um problema de saúde, e neste momento é o excesso de trabalho.
Mas, o "bichinho" continua cá e não quero de forma alguma, abandonar esta forma de comunicação, que me dá tanto gozo estabelecer com todos vós, meus ilustres visitantes.
Neste momento encontro-me a trabalhar num novo local. A parte positiva é que estou a trabalhar na minha àrea de formação académica. A parte negativa é que julgo ter uma colega psicopata.
Verifiquem isto e ajudem-me por favor!
Acho que vão achar que estou a mentir, mas não isto embora seja inacreditável, é a mais pura das verdades. Quando iniciei a minha função nesta empresa, há sensivelmente 1 mês e meio, soube que para além do meu chefe teria que trabalhar com uma "senhora"( Idade 30 anos) ,que começo a considerar ser perturbada mental.
Inicialmente, ela foi mal educada comigo, agressiva, mas eu como sou nova não quiz arranjar conflitos e lá fui aguentando aquele comportamento prepotente e desadequado, durante cerca de três semanas.
Até que surge um dia em que me sobe a "mostarda ao nariz" e explodi completamente. Disse à menina as verdades que entendi que já há muito merecia ouvir.
Em seguida, falei com o meu chefe, contei-lhe o episódio e expressei a minha indignação perante tais comportamentos, indicando-lhe inclusivé que assim era imcompurtável ter um realacionamento com esta pessoa.
Entendo que se as pessoas querem ser respeitadas têm de se dar ao respeito. E não era isso que estava a acontecer, ela por sucessivas vezes faltou-me ao respeito até que chegou ao dia, tal como vos disse atrás, em que foi a gota de água.
E é aqui que começam os PROBLEMAS...
Vejam se conseguem imaginar este quadro, sem pensarem que estão a sonhar, ou pior, que estão loucos varridos!
A dita senhora foi chamada pelo meu chefe, para ser confrontada com aquilo que eu lhe havia contado.
Claro que negou tudo, mas o pior ainda estava para vir. Não sei se se trata de um acto de vingança, ou quê, a alma resolve espalhar o seu veneno. Foi ter com o chefe dela, que por acaso é o Admnistrador da empresa e disse-lhe que quando a minha entrevista foi feita, o meu chefe a chamou insana e louca. Ele chamou-me e questionou-me acerca do teor da minha entrevista.
Passámos em revista o que foi dito à altura, e ele perguntou se a acusação de que tinha sido alvo, tinha algum fundamento.
Eu, incrédula, disse-lhe que não, disse-lhe que me lembrava perfeitamente da minha entrevista, falamos dos pontos mencionados à altura, mas em nenhum deles havia sido referido esta alarvidade, que só pode ser fruto de uma mente destorcida e mal intencionada.
De imediato, ofereci-me para atestar a favor do meu chefe perante o admnistrador.
Se assim o pensei, mais depressa o fiz. Logicamente, que após estes acontecimentos, a colega" maravilha", foi chamada ao meu chefe e em seguida ao admnistrador, e depois foi a vez do meu superior.
Verifiquei que foi uma tarde atribulada, mas como, infelizmente não sou mosquinha, não sabia o que se passava entre aquelas quatro paredes.
Mas, eis que o meu chefe me surpreende com mais uma das polémicas da minha "ilustre" colega.
Agora foi dizer ao admnistrador que o meu chefe havia dito, aquando da minha entrevista, que ele e o adm. queriam que nós nos dessemos mal e que, imaginem, gostavam que nós andássemos a arrancar os cabelos uma à outra.
Bem, eu não aguentei mais e desatei-me a rir. LOL, LOL, LOL!!!!
Inclusivé, cheguei ao cúmulo de perguntar ao meu chefe se isto tudo era uma forma de eles testarem a minha reação, a minha personalidade, ou o que fosse. No entanto, a resposta dele foi inequívoca: " Não, isto é bem real, disse".
Posso jurar que ele não disse nada daquilo de ela o acusa, mas agora pergunto, será que se pensarmos agora que ela é louca, será pecado???
Deêm-me a vossa opinião, pois agora sou eu que estou a ir à loucura.
HEEEEEEEEELP!
Saudações diabólicas.


Monday, August 13, 2007

"Quem não bebe é careta"...

Já muito se tem falado acerca das saídas nocturnas, e dos excessos que são cometidos.
Esses excessos são transversais, não havendo distinções entre adultos e menos adultos.
No entanto, neste meu artigo vou centralizar-me apenas
nos adolescentes.

Como todos sabemos, apesar de a venda de bebidas alcoólicas ser proibida a menores de 18 anos, o que é facto é que de uma forma ou de outra eles acabam por ter acesso a elas.
Essa é que é essa!

Ou são os donos dos estabelecimentos nocturnos( ou outros) que “facilitam” , ou são os amigos que vão buscar, ou seja lá como for, mas o que é facto é que o álcool chega à “ mesa”!

Mas, depois a culpa é sempre dos proprietários dos locais de diversão, dos amigos, etc., etc., etc.

Porque será que nunca, ou muito raras vezes, se pensa na responsabilidade dos pais destas “crianças”???? Melhor dizendo na irresponsabilidade dos mesmos, assim parece-me mais correcto…

Há alguns dias atrás vi um documentário na televisão em que um adolescente de 15 anos de idade, confessava que numa noite bebia 3 Malibus, 3 Cervejas, e 3 Wiskies!

Conseguem perceber isto? Eu não.

O argumento usado por este jovem foi o de que
: “ Quem não bebe é careta”.

Embora entenda que os grupos se influenciam entre si, e que as pessoas em grupo têm comportamentos que, possivelmente, não teriam se estivessem sozinhos, isto revela que essas pessoas são extremamente influenciáveis, e que não têm personalidade própria.

Eu, não fui nenhuma santinha nessa idade, mas posso “gabar-me” de sempre, mas sempre ter pensado pela minha própria cabeça.

Acho que isso, para além da minha personalidade, da minha maneira de ser e estar na vida, terá também tido a ver com a educação que os meus pais me deram.

Isso de certeza!

Nesse sentido, acho que muitas vezes a culpa não é só dos donos dos estabelecimentos, ou dos adolescentes, mas na minha opinião, tem com certeza uma cota parte de “ irresponsabilidade” por parte dos progenitores.

Isto é, por vezes os pais não sabem educar os seus filhos, não dialogam com eles, não os alertam para os perigos do álcool, nem estabelecem regras e horários para as saídas.

Daí que, lamentavelmente, seja bastante comum verem-se adolescentes com 13/ 14 anos na rua às 6h da manhã, ou mesmo em coma alcoólico!

Ora, quanto a mim isso é gravíssimo, e a “culpa” é na minha perspectiva dos pais que deixam os filhos ao Deus dará, e depois admiram-se muito de estas situações ocorrerem.

E quando ocorrem, a culpa é sempre atirada para os amigos, para os donos das casas de diversão, etc., etc., etc., mas nunca para eles…

Eu ainda não sou mãe, mas quando for pretendo incutir nos meus filhos alguma responsabilidade, e estabelecer sempre uma relação aberta, baseada, acima de tudo na comunicação.

Poderá dizer-se que os jovens nesta altura têm que viver, que distrair, que faz parte da idade.

Mas, não poderão fazer tudo isto, sem colocarem em risco a sua saúde, ou até mesmo a sua vida???

Eu entendo que sim, e que isso poderá ser possível se houver um papel interventivo por parte dos pais destes adolescentes.

Desta forma, poder-se-ão prevenir estes dissabores.

Acho também que os media têm um papel muito importante nesta temática.

Por isso acho que se deve falar nestas questões, devem ser feitos debates, com pais e filhos presentes, porque é através da discussão de ideias que uma sociedade avança, e que pode haver uma inversão de comportamentos.

Por isso, embora sendo radical, e sabendo que isso legalmente, não é possível, acho que se deviam denunciar os proprietários dos estabelecimentos que têm estas práticas, em vez de se colocarem as vozes distorcidas, ou barras nos olhos.

Isso, assim, é ser-se cúmplice desta tragédia da nossa sociedade.

Por isso entendo, que cabe a todos nós alterar este quadro. E se formos país temos uma responsabilidade acrescida, não se pode continuar a sacudir a água para o capote do vizinho.

Assumam-se as responsabilidades.

Caso contrário continuaremos a saber que, por vezes, passadas 4/ 5 horas após saírem de casa os adolescentes já se encontram alcoolizados, o que é alarmante.

Na vossa opinião, quais as medidas que devem ser tomadas?

Se já são pais, como lidam com os vossos filhos neste âmbito?

Saudações diabólicas.