Thursday, July 31, 2008

A suprema importância das Amizades

É já um lugar comum dizer-se que ninguém escolhe a família que tem, no seio da qual nasce e cria ou não valores, princípios, enfim na qual cresce e se desenvolve enquanto ser humano.


Não obstante dessa “fatalidade” sabemos que nos é possível escolher os nossos amigos , que são como uma extensão das nossas vidas.


Para mim, a amizade ,é um dos sentimentos mais nobres que existe,e que brota de forma espontânea, pura e que se vai desenvolvendo até chegar à sua plenitude, à sua maturidade. Caracteriza-se por uma afinidade muito grande com alguém, baseada no amor, no carinho , na ternura , no respeito, na compreensão, na troca e na ajuda.


Actualmente, um amigo é um bem raro, sendo por isso um dom absolutamente precioso.

No nosso quotidiano, entramos em contacto com as mais diversas pessoas.


Mas o amigo torna-se alguém diferente, especial e único. É visto com outros olhos – uma pessoa por quem nós torcemos, vibramos e sofremos


O verdadeiro amigo é aquele que está sempre presente, quer seja nos bons, quer seja nos maus momentos; é amado e tratado com muita sinceridade.
Além da afinidade, a amizade sólida baseia-se no convívio.


A amizade, é como uma planta que quando não é cultivada, desfalece, esfria e acaba.

Mais que um irmão, o amigo é a oportunidade que Deus dá a cada um para encontrar sua metade. Com ele, a pessoa pode- se revelar verdadeiramente: dizer não, sem medo de ferir; sim, sem medo de bajular; e as verdades sem medo de ofender.

Actualmente, existem poucas pessoas que têm amigos e se fazem amigas. Há também as que vivem no seu próprio mundo, em que ninguém entra, para mim trata-se de um egocentrismo que não nos leva a lugar nenhum


"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.."

Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso.



Talvez Deus queira que nós conheçamos algumas pessoas erradas antes de encontrar a

pessoa certa para que saibamos, ao encontrá-la, agradecer essa bênção.

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A alguns deles não procuro assiduamente, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição encoraja-me a seguir em frente pela vida.

Muitos deles estão, por certo, a ler este post e não sabem que estão incluídos (...)


Mas estão e por esta ser uma verdade absoluta, um beijo grande para todos vocês, com amizade!


Obrigada por me darem o privilégio de existirem na minha vida.


Saudações diabólicas.

Friday, July 25, 2008

Ao meu amado Pai:


Infelizmente, chegou o dia que eu mais temia: o dia da tua partida.

Deixas para trás um vazio e tristeza enormes, uma filha que te amará para sempre, uma mulher e uma mãe dilaceradas.

Resta-me enaltecer as tuas qualidades de homem honesto, trabalhador e amigo do seu amigo.

Acredito que onde quer que estejas me estarás a ver, assim sendo, prometo dar-te mais motivos de orgulho, continuar a tua obra e fazer Jus ao teu bom nome e dignidade.

Agradeço tudo o que me ensinas-te, bem como os bons princípios que me incutiste.

Amo-te muito paizinho.

Até sempre.

Descansa em paz.

Thursday, July 10, 2008

"O Circo nosso de cada Dia"!


Ele há mesmo homens que não têm papas na língua.

E ,inequivocamente, o Dr. Henrique Medina Carreira( Ex. Ministro das Finanças e Fiscalista) é um destes ilustres senhores.

Não posso, por isso, deixar passar incólume a forma brilhante, realista e absolutamente frontal com que este Fiscalista, de renome, fez um retrato do nosso país real.

Estou a referir-me, concretamente, à entrevista que este deu ontem, dia 09-07-08, à estação de Carnaxide.

As palavras proferidas foram, na minha perspectiva, uma lufada de ar fresco, sem demagogias, nem falsos moralismos.

Esteve longe de ser um discurso politicamente correcto que é aquilo que costumamos ver, em que as "comadres" se defendem umas às outras, para ser um discurso coerente e exacto da situação que o nosso país se encontra a atravessar, neste preciso momento.

Quanto a mim, é de louvar o espírito inovador das suas ideias e é salutar ver que este SR ainda se preocupa com assuntos que os políticos não querem resolver, visto que estão muito mais interessados no poder e no protagonismo. A verdade é que estes nada mais têm feito que não seja incutir nos jovens ideias de desonestidade, falta de leadade e de verdade.

E é por isso que o Pais não anda para a frente pois falta a transparência de gente de Bem.

Fico muito contente em poder constatar que existem pessoas que agem como eu que também tenho uma profunda preocupação com este Pais e com o caminho para o qual nos estamos a orientar. Para mim será o caminho da desgraça, do abismo, e de cada vez mais desigualdade social. Só não faço mais porque não consigo, pois como já é sabido quando nos pomos qual Maria da Fonte aparece logo alguém que nos queira prejudicar.

No entanto, eu não tenho medo porque os meus valores falam mais alto.
Era muito bom para a nossa Democracia que o Jornalista que esteve a conduzir a entrevista que se segue, e consequentemente a estação televisiva para a qual trabalha, pudessem organizar um debate com os ditos "optimistas" desta praça.

Seria muito gratificante que muitos homens e mulheres estivessem dispostos a ouvir os conselhos do Dr. Henrique Medina, para ver se de uma vez por todas este Portugal apresenta um melhor rumo para os Jovens, bem como um engrandecimento de PORTUGAL no Mundo.

Vejam o video, garanto-vos que vale a pena.

E claro digam de vossa justiça.




Saudações diabólicas.

Thursday, July 03, 2008

O Divórcio e a dificuldade de um novo Recomeço


Existem muitos casos nos quais a separação é decidida unilateralmente, não deixando por isso de ser uma situação difícil tanto para quem parte, como para quem fica. O terminus de um casamento provoca em nós um sentimento de perda semelhante à morte de um familiar ou de alguém que nos é querido.

Os primeiros tempos do pós-divórcio são sempre bastante dolorosos, mas com maturidade e um acompanhamento adequado, a sensação de pesar acaba por ser ultrapassada. Por norma, é assim que sucede.

Contudo, após um divórcio, é também frequente uma das partes reclamar para si o papel de vítima, tornando o processo em tudo complicado tanto para si como para as restantes partes envolvidas. Quando o sentimento de perda é associado à rejeição, uma pessoa que tenha" mau perder" reveste todas as suas atitudes numa espécie de esquema de vingança, chegando ao ponto de voltar a casar só para não se sentir por baixo ou a usar os próprios filhos, quando os há, como arma de retaliação e de arremesso.

Contrariando muitas ideias, muitos pré-conceitos , é possível uma criança ter um desenvolvimento feliz e harmonioso sem ter os dois progenitores a dormir na mesma cama. O papel de divorciado(a) não é, de todo, incompatível com o papel de pai ou mãe (ou pelo menos,não deveria ser).

Não obstante, os tribunais estão a abarrotar de processos desencadeados por pais pseudo-heróis a lutar pelos seus filhos, enquanto os mesmos vão crescendo com a sensação de culpa por serem um motivo de discórdia.

Ora isto é perfeitamente errado visto que uma criança não precisa que os pais se matem no ringue por sua causa, um pai ou uma mãe só tem uma coisa que provar a um filho: é provar que o amam incondicionalmente e que estará sempre a seu lado para o apoiar e proteger, independentemente das circunstâncias.

É lamentável ver os interesses de alguns pais serem colocados acima do interesse dos próprios filhos menores, mas acontece.

Depois de uma separação, recomeçar a vida ao lado de outrém nem sempre é tarefa simples. Das duas, uma: ou se cai nos braços da primeira pessoa que nos oferece apoio ou tem que se esperar um bom período de tempo até que se resolva eleger um novo par.

Encontrar um novo alguém para partilhar os dias é um pouco como procurar um lugar no estacionamento de um hipermercado: passamos por lugares vagos, mas como são distantes da porta de entrada principal, acabamos por andar às voltas, a ver se temos a sorte de arranjar um mais próximo. Por vezes, acabamos mesmo por desistir e irmo-nos embora, o que é errado, porque afinal, se fomos até ali é porque tínhamos necessidade de ali ir.

Ninguém deve desistir do seu lugar no estacionamento. Por vezes demora-se um pouco, mas um divórcio não deve ser motivo para se desistir do amor.

É comum passar-se por uma fase em que se salta de romance em romance que acaba por nunca dar certo porque, depois de um divórcio, uma pessoa torna-se bastante mais exigente ou bastante mais apreensiva e o simples acto de tentar pode ser desgastante e é por isso que muitos se rendem à solidão.

A solidão é uma falsa amiga porque vicia e, de orgulhosamente só a orgulhosamente arrogante vai uma distância muito curta, por isso, cuidado!

Ideal, ideal, seria a pessoa manter-se uns tempos a sós para digerir bem a tentativa abortada, aproveitar para aprofundar o auto-conhecimento e investir em projectos noutras áreas que a pudessem instigar a seguir em frente, mas sem nunca, mas nunca, fechar a porta à possibilidade de um novo amor.

Não obstante, o essencial é que saibamos fazermo-nos respeitar pelas nossas opções e não alimentar preconceitos respeitantes ao estado civil. Afinal, o mundo não acaba por causa de um divórcio e a nossa vida também não.

Mas esta é apenas a minha opinião, e vocês caros leitores o que pensam desta temática?