Os primeiros tempos de um casamento são de uma forma geral períodos de felicidade e harmonia em que os pombinhos vivem como que nas nuvens.
Porém, o matrimónio é para ser vivido dia-a-dia e de preferência com os pés bem assentes na terra.
Muitos casais com uma relação idílica, aparentemente capaz de resistir a todas as adversidades, começam por experimentar a pressão e as dificuldades que marcam uma existência a dois.
Com o passar do tempo, começam a surgir na cabeça de cada um perguntas do género: “como é possível que eu tenha gostado tanto desta pessoa, a ponto de me casar com ela?”
Pois é! Mas à semelhança de um jardim de flores, também uma relação, e em especial um casamento, exige cuidados e atenções diárias, de ambas as partes, de modo a manter acesa a chama do amor e a levar a bom porto o compromisso que assumiram quando se decidiram a casar.
É nesse sentido, que vos deixo aqui algumas regras básicas, que se revestem de enorme utilidade para manter a felicidade conjugal e a harmonia no lar. Essas normas, não constituem nenhum segredo, e como tal ,não são mais do que a aplicação prática do bom senso, da compreensão e da tolerância.
Bem sei, que poderão estar a dizer: " É muito fácil falar, mas depois é que são elas"!
Não digo que tal não seja verdadeiro, mas como em tudo na vida devemos tentar, se não nunca vamos ter sucesso.
Por vezes, falta somente assumir os nossos erros, falarmos e mudar as condutas menos próprias.
Acho que vale a pena tentar, muito mesmo.
Sem mais delongas, deixo-vos com 3 dicas que considero de supra importância.
1 – Aprenda a ceder
Esta é uma regra de ouro e que deve estar sempre presente. Quantas vezes não nos apetece comer um belo bife e ele prefere uma lasanha? Ou, por outro lado, ele quer ver um jogo de futebol quando vocês preferiam ver um filme?
Estes pequenos nadas estão muitas vezes na origem de problemas que, com o passar do tempo, se vão avolumando até atingirem o ponto de ruptura. O melhor mesmo é aprender a fazer concessões.
Umas vezes terá de ser ela a fazê-lo, outras vezes deverá ser o seu marido. Ambas as partes deverão estar conscientes da importância de dar e de receber. Se apenas uma das partes dá a mão à palmatória, mais tarde ou mais cedo, surgirão os ressentimentos.
Esta situação torna-se ainda mais grave se a pessoa que cede é do tipo de ficar a remoer em silêncio até atingir o ponto de ebulição e explodir de uma forma violenta. Daqui se depreende a verdadeira importância de, logo desde o início, encontrar um ponto de equilíbrio.
2 – O casamento é um espelho
Se lhe fizermos uma massagem nas costas, ele retribuirá com uma carícia. Se o tratarmos mal, ele muito certamente responderá à letra e pode mesmo faltar-nos ao respeito. Assim, fica estabelecida a importância de pensar todas as acções e atitudes.
Nesse sentido, a medida de carinho e respeito que recebe dele é, apenas, um reflexo fiel da que lhe dá. Tudo depende de que o fazermos sentir que gostamos dele e que o desejamos. E vice-versa, claro.
3 – Incrementar o diálogo
Não devemos, nunca, ficar de braços cruzados à espera que os nossos maridos adivinhem o que nos vai na alma.
Digam-lhe muito claramente o que pensam e o que querem.
Se por acaso se lembram de levar a vossa melhor amiga para jantar em casa, tenham o cuidado de lhe dizer antes que gostaríam de o fazer. Se um dos dois vem de uma viagem e quer que o outro o vá buscar, digam-no com clareza. Não façam perguntas do tipo: “venho de táxi ou vais buscar-me?”
Um bom entendimento passa, antes de mais, por uma boa capacidade de diálogo e para isso ambos têm de se esforçar por arranjar tempo para o fazer. Assim, disponibilizem algum tempo para falarem da vossa relação, das vossas expectativas e planos para o futuro e não tragam à baila temas que nada têm a ver com a vossa relação.
Quando estiverem juntos, façam o possível por dedicar o tempo a vocês próprios. Ou seja, ponham qualidade no tempo que passam juntos.
E sejam, muito, mas muito felizes. Uma das coisas mais importantes na vida é o amor, pelo menos para mim.
E para vocês caros leitores?
Estas regras parecem-vos positivas e capazes de gerar resultados, também eles positivos, numa vida a dois?
Que outras regras acham que devem ser observadas para que uma relação tenha um mínimo de sucesso?
Saudações diabólicas.