Thursday, April 19, 2007

AFINAL QUE MORAL É ESTA???



Vou acabar a semana, com a descrição de uma situação que me desagradou profundamente.
Diariamente, em frente à entrada principal do Hospital de S. José em Lisboa, os agentes da PSP vêm multar e bloquear os carros mal estacionados.
Chega de facto, a ser uma vergonha a forma escandalosa como se deixam os carros por ali.
É um descalabro, que pode até originar acidentes.
Mas, nessa altura por mais que se tente explicar ao agente que se foi visitar um familiar, ele faz o seu papel e pronto, bloqueia. Afinal, são as ordens que tem dos seus superiores.
Gostava de deixar claro que não sou racista ou xenófoba ou o que quer que seja, mas acho esta situação rídicula.
Um aglomerado de pessoas de etnia cigana, esperavam frente ao IML(Instituto de Medicina legal) pela saída do seu falecido, que ao que julgo estaria a ser autopsiado.
Os carros deles, como aliás é hábito, estavam todos mal parados, chegando até a obstruir a passagem dos restantes veículos que ali transitam.
Mas, pasmem-se agora, enquanto a todos os restantes é aplicada a coima, sem apelo nem agravo, a estes srs foi autorizada a "estádia" durante 3 dias, mediante o pagamento de 2500 Euros!
A autorização veio do Sr Governador Civil.
Ora, isto é rídiculo, a única explicação que encontro é que isto foi tomado como uma manifestação.
Será que se fosse algum de nós a fazer esta solicitação, teria a mesma resposta???
Acredito sinceramente que não.
Já não chega os subsídios que nos veêm buscar, as casas da Câmara, a que de forma escândalosa têm direito, e por aí fora e agora isto!!!
Ninguém se lembrou que ali passam diariamente ambulâncias, em marcha de urgência para o referido hospital, e que com toda aquela confusão alguém podia morrer, simples e unicamente porque o caminho estava "obstruído", por um adjunto de pessoas que mediante o pagamento de 2500 euros, o conseguiu fazer.
VERGONHOSO!
Saudações Diabólicas

Monday, April 16, 2007

Afinal a Médica de Família, MATA ou TRATA????

É triste, ter que começar a semana com mais uma situação de arrepiar os cabelos, especialmente a mim, porque se trata da saúde do meu pai.

Eu e os meus pais tínhamos a mesma médica de família, que por sinal é uma MERDA DE UMA IMCOMPETENTE, que se acha acima de tudo e de todos.

Já por várias vezes me medicou erradamente, até que um dia me ia matando.

Isto, visto que me receitou um medicamento que me fez teres altas febres e ficar com o corpo gradualmente cheia de marcas, começou nos pés até que chegou à cara.

Fui imediatamente para as urgências hospitalares, e enquanto esperava o resultado dos exames que me haviam sido feitos, por sorte, disse ao médico que tinha que ir tomar o medicamento, ao que ele responde que eu não deveria tomar mais nenhum, se não corria o RISCO DE MORRER.

Os resultados dos exames confirmaram que todas aquelas marcas corporais advinham do medicamento, que não era o indicado para a situação de que padecia à altura.

Ainda assim, o médico, mandou-me para o Dermatologista para que ele confirmasse que não seria um problema de pele.

Mais uma vez, se confirmava que tudo se ficava a dever ao “medicamento milagroso” que me havia sido receitado.

Entre outras mazelas, fiquei com um “toque no fígado”, fui devidamente medicada e graças a deus tudo passou.

Quando fui à consulta com a médica de família, relatei-lhe a situação, e disse-lhe a opinião dos restantes profissionais que me tinham visto.

Argumentou que era impossível, que eles estavam enganados, chegando mesmo a ter a cara de pau de por a credibilidade do médico especialista em causa (Dermatologista).

Perante esta situação, eu para além de mandar uma carta para a Direcção Regional de Saúde, mudei de morada e consequentemente de médica.

No entanto, o meu pai continuou a ser seguido, nos seus problemas de saúde por esta Sr.ª.
Até que um dia, no fim de andar com dores de cabeça persistentes e muito nervoso, levámo-lo a um especialista do coração.

O que o médico disse de imediato foi que o meu pai estava hiper medicado, e como todos sabemos os médicos são uma classe que se defende muito entre si, mas este médico quebrou esse tabu e proferiu a seguinte frase: “ A sua médica se não sabe o que está a fazer, que vá aprender e que deixe as especialidades para os especialistas”.

Bom, o meu pai para o coração passou a tomar o que este especialista lhe indicou, continuando, simultaneamente, a tomar outras medicações que necessita diariamente.
As coisas seguiram e foram-se verificando outros “erros” pelo caminho, mas o meu pai como era ela que o acompanhava já há anos, não quis mudar de médica.

Por mais que eu insistisse, não valia a pena.

Até que agora, se deu a pior situação que algum dia julguei possível.

O meu pai estava no seu local de trabalho, que é perto do centro médico, onde a sua médica de família dá consultas, e sentiu-se mal, mediu a tensão arterial e estava altíssima.

Assustado foi à médica, que constatou que a máxima estava a 20 e a mínima a 12. Resultado: era grave. Mas, ela em vez de fazer alguma coisa, telefonou à minha mãe a dizer para a minha mãe lá ir porque o meu pai estava lá numa maca.
Em seguida, informa o meu pai que não tem meios suficientes para o socorrer ali.

Agora pergunto, não tem meios suficientes para o socorrer ali no posto, mas tem um FILHO DA PUTA DE UM TELEFONE para chamar UMA AMBULÂNCIA, NÃO TEM?????

Mas, não o fez e disse ao meu pai para ir à URGÊNCIA DO HOSPITAL, não se tendo oferecido para o levar lá de carro, nem nada, nem me telefonou a mim, por exemplo.
A minha mãe quando chegou foi informada pela emprega que o meu tinha ido para as urgências.

O meu pai, foi a pé até ao hospital, com a tensão naquele estado, ora isto mostra alguma consciência por parte desta MÉDICA DE MERDA???

Ao chegar ao hospital, colocaram-lhe comprimidos debaixo da língua, com o intuito da tensão arterial baixar, informaram-me que o meu pai podia ter tido um ataque cardíaco, visto que com uma tensão alta daquelas, ainda fez o esforço adicional de vir a pé até ao hospital.

Foi a tarde e a noite mais longa da minha vida, como imaginam, isto porque o meu pai inicialmente, não reagia a nada e temia-se o pior.

Depois deram-lhe alta deram-lhe medicação e mandaram-no marcar uma consulta para o serviço de cardiologia do hospital, o que em boa altura fiz.
Hoje, o meu pai é seguido pelo DR Luís Amaral, e pela sua equipa de enfermagem que seguem o meu pai de maneira exemplar, e até o mimam bastante.
Os meus sinceros agradecimentos a toda esta equipa maravilhosa e consciente.

Quanto à PUTA DA MÉDICA, tentei por várias vezes falar com ela, mas o gabinete tem estado fechado com um papel a informar que a “SRª DRª FOI DE FÉRIAS”.

De denotar, que são mais os dias em que esta Sra. está de férias do que aqueles em que “trabalha”.

Já fiz queixa para a Direcção Regional de Saúde, que me diz só poder tomar posição quando ela regressar de férias!!!! Imaginam isto????

Mas, eu já não vou esperar mais para que se faça justiça, logo que essa Sr.ª chegue vou lhe dar o que ela merece, que é uma CARGA DE PORRADA
, depois se quiserem que me levem presa.

Porque aí de certeza, que já vai ser notícia, porque a Médica Fernanda Mendes foi agredida.

Mas também o que se pode esperar de uma pessoa que me disse, e passo a citar:
COM MÉDICOS E ADVOGADOS NINGUÉM SE METE”.

Mais uma vez, a MERDA DO PAÍS QUE TEMOS.


P.S- Desculpem as asneiras, mas isto revolta muitíssimo, vi o meu pai às portas da morte e nada podia fazer por ele.
Enquanto a madame, se passava sabe-se lá bem, por onde gozando a sua vida.


Saudações diabólicas

Thursday, April 12, 2007

IMCOMPETÊNCIA II, brevemente num CINEMA PERTO DE.... MIM!

Há relativamente pouco tempo,( Fevereiro de 2007) num artigo que intitulei de : “Até quando teremos que ser alvo da IMCOMPETÊNCIA??!!”, tive oportunidade de vos falar da situação porque se encontrava a passar a minha mãe.
Como vos disse na altura ela já está reformada há 2 anos, com o cartão de pensionista e tudo.
No entanto, como vos disse também , o Centro de Emprego, continuava insistentemente a enviar-lhe cartas , para que ela fosse a reuniões para oferta de emprego, e para que se ainda continuasse interessada num emprego lhes devolvesse o postal em anexo, devidamente preenchido! Caso não respondesse iriam proceder à anulação da sua inscrição.
Embora eu tivesse informado o referido Centro, as cartas continuavam a chegar-nos à caixa do correio.

É caso para dizer que “nos venceram pelo cansaço”, pois acabei por desistir.

Mas, o pior chega agora em Março do corrente ano.

Seria suposto enviarem à minha mãe, uma Declaração de Rendimentos, isto para efeitos de IRS e para Isenção em Serviços de Saúde.

No entanto, os dias passavam e nada, não havia meio de a Declaração chegar.

Resolvi entrar em contacto com os serviços, que me informaram que realmente já deviam ter enviado a Declaração, mas o máximo que a pessoa que me estava a atender podia fazer era enviar-me(como aliás devido ter sido feito logo inicialmente) o documento, mas assim já não chegaria a tempo do prazo de entrega.

Tinha impreterivelmente que ser entregue no centro de saúde, até dia 30 de Março.

Estávamos a 2 dias da data. A Sr.ª recomendou-me então que me deslocasse às instalações, deste organismo público, para me ser dada a maldita declaração.

Foi isso que fiz, como tenho a minha avó doente, fiz uma declaração, na qual a minha mãe me autorizava a levantar o documento. Tudo devidamente explicado, e assinado por mim e por ela. Fiz-me acompanhar por todos os documentos da minha mãe, que a outra colega me indicou para levar e os meus, claro.

Eram 8.30 da manhã quando entrei no referido serviço, e para variar só fui atendida às 11.50.

É agora que começa mais uma “novela”. Sou chamada e dirijo-me à secretaria para a qual o painel apontava.

Cheguei, disse “bom dia”, pois acho que as regras de boa educação cabem em todo o lado, mas a “múmia” que lá estava nem tojiu, nem mojiu.

Eu ainda assim, expliquei tudo aquilo que pretendia, educadamente. Mas, a Sr.ª não estava pelos ajustes e deve ter achado que eu era mais uns daqueles velhotes, com quem muitas delas falam como lhes dá na real gana.

Mas, comigo enganou-se, aguentei até onde pude depois tive que me “fazer entender”.

Quando digo à dita Sr.ª o pretendia ela pergunta-me logo, com maus modos,: “Mas quem és tu”?

Não sei, mas parece que agora está muito na voga tratar qualquer pessoa por tu...

Eu expliquei que era filha da requerente, que já havia falado com uma colega dela, que me tinha indicado tudo o que era necessário para tratar do assunto.

Peguei na Declaração que tinha feito, e informei-a que a minha mãe não se podia deslocar lá, pessoalmente, em virtude da minha avó estar doente, mas estava tudo devidamente assinado por ambas e que me fazia acompanhar dos documentos necessários, para confirmar a veracidade das informações nela contidas.

E eis que a Sr.ª me diz em maus modos: “Mas quem é que me garante que ela é tua mãe”?’??

Restou-me responder o óbvio, recomendei-lhe que verificasse os nossos B.Is.

Ao que ela me responde: “ Achas que eu sou parva e que enganas??”

Eu fiquei estarrecida, e ainda me passou pela cabeça que aquilo fosse uma cena para os apanhados….

Em seguida, olha para a morada da minha mãe e verifica que a morada que tinha era diferente daquela que estava colocada nos registos deles.

Expliquei-lhe mais uma vez, ainda em bons modos, que a minha mãe pouco antes de se reformar tinha ido viver comigo, e que deu aquela morada para ser mais facilmente contactável. Isso, havia sido explicado no Centro de Emprego, e eles não colocaram objecção nenhuma, até agradeceram a informação.

No entanto esta “Madame”devia estar literalmente a gozar com a minha cara, e continuava a dizer que a morada que devia figurar não figurava, e por isso não dava Declaração nenhuma e que a minha mãe tinha que estar presente.

É quando explico à “real besta” que eu estava ali, por causa de um erro dos serviços deles e não nosso, pois deveriam ter-nos enviado a Declaração, atempadamente, para a nossa morada.
Como não o fizeram, eu tive que me deslocar ali, perdendo assim tempo e dinheiro. Porque enquanto foi para enviar cartas do desemprego com a minha mãe já reformada, para isso já tiveram jeito.

E ela disse-me que eu era estúpida. Aí pronto, acabaram-se as educações.

Disse-lhe que não falava mais com ela, que me chamasse o seu superior.

Ela riu-se e disse : “ Não chamo nada”.

E eu disse que não falava mais com uma pessoa incompetente e mal educada.

E aí ela saca desta "frase pérola": "Eu sou licenciada, tenho um curso superior, e tu o que és???"
Tinha uma anel de curso para me mostrar e o comprovar!! Simplesmente ridículo.

Foi quando eu dei um murro na mesa e lhe disse que também era licenciada, mas que não era isso que estávamos a discutir.

Ao que ela responde: “ como posso acreditar nisso, se nem anel de curso tens??”

A minha última resposta, foi dizer-lhe que, ao contrário dela, não tinha necessidade de andar todos os dias com o anel, porque não precisava de mostrar ao mundo que tinha um curso superior. A mim bastava-me eu saber, e que ao contrário dela não me achava mais do que ninguém por o ter.

Pedi que me chamassem o superior, até que após uma gritaria entre ela e outras colegas, e as pessoas que estavam à espera a apoiar-me, lá alguém se decide a chamar o superior hierárquico.

Explico-lhe o que se passava, e ele questiona a SR DRª porque é que ela estava a fazer aquilo, que eu que tinha razão, para quê complicar a situação.

Então, a outra colega atendeu-me e deu-me a TÃO ALMEJADA DECLARAÇÃO.

E a Dr.ª continuava a provocar-me, e eu pedi-lhe a identificação porque queria fazer uma reclamação. Como seria de esperar recusou-se, mas o chefe lá me deu a identificação e disse-me para eu o acompanhar.

Fui então com esta outra “alma” , que queria que eu fizesse uma reclamação num papel perfeitamente normal.

Como é óbvio disse-lhe que não, que queria o livro de Reclamações, que todos os estabelecimentos públicos ou privados tinham obrigação de ter.

E ele ainda me perguntou, se era mesmo necessário chegarmos a este ponto???

Ao que respondi que sim, porque um simples papel assim que eu virasse costas, provavelmente iria para o lixo, e eu queria reclamar devidamente para quem de direito tomasse conhecimento da situação.

Por isso, já sabem, a partir de agora quando forem a Repartições Públicas, e afins levem os vossos anéis de curso!!!!

Mas, agora levantou-se-me uma outra questão: Será que esta Dr.ª também andou na “UNIVERSIDADE INDEPENDENTEMENTE”, na qual ao que parece muitos tiveram acesso ao canudo independentemente de lá porem os pés????
Isto, claro com o devido respeito, por todos aqueles alunos, que nada têm a ver com esta polémica, que assolou a sua universidade.
Saudações Diabólicas.

Monday, April 09, 2007

Quer morfina grátis? não exite vá ao hospital Garcia da Horta!


Há dias, fui com um amigo meu ao Forúm de Almada ver uma exposição.
Correu tudo bem, até chegar-mos ao meu carro, que se encontrava na garagem do Centro Comercial.
Habitualmente sou eu que conduzo, mas naquele dia ele quis conduzir. Pois muito bem, ele dirigiu-se à porta do condutor e eu à do pendura, como é natural.

Eis que se não quando ele começa aos gritos, e eu calculei que se tivesse entalado na porta. Dei de imediato a volta ao carro, e o que aconteceu foi que ele ao entrar para o carro torceu o joelho. As dores eram muitas e ele não parava de gritar.

Pedi-lhe que ficasse quieto e fui pedir ajuda, mas como ele estava muito branco e a suar pedia a um senhor que ia a passar se me chamava os socorristas do Centro.

O Sr. assim fez, e rapidamente os socorristas chegaram ao pé de nós, tentaram ver o que seria, e imobilizaram-no de imediato. Ainda foi para a sala deles, onde lhe colacaram gelo, enquanto aguardávamos a chegada da ambulância para o levar para o Hospital Garcia da Horta, em Almada.

Chegada a ambulância ele foi transportado até ao hospital, e é aqui que se começam a dar as broncas, próprias dos serviços públicos que temos.

Como já todos sabem a política que impera é a do “Eu quero, posso e mando”.

Logo que ele entrou de maca, ficou no meio do corredor à espera que viesse alguém da Triagem, para o encaminhar.

A “Triagem” naquele hospital funciona de uma forma muito peculiar, deve ser por telepatia, adivinhação, não sei bem!

O que sucedeu, foi que os “amigos” da triagem chegaram ao pé dele e perguntaram-lhe o que é que tinha acontecido.

Ele começa a explicar e eles sem mais nem menos viram-lhe as costas, ao ponto de ele dizer zangado: “ OBRIGADO”, pois eles não o quiseram ouvir nem lhe tocaram.

Não voltaram mais, e ele ali na maca à espera, até que finalmente é chamado pelos altifalantes para entrar para a sala seguinte.

Eu vou passar a chamar-lhe a “SALA DO PÂNICO”, mais adiante já iram entender porquê.
Entretanto chegaram pessoas da família ,( Mãe, irmã e sobrinhos), e os sobrinhos, a mãe e a irmã foram canalizados para a sala de espera, mas antes da maca ir para a "Sala de Pânico a irmã" quis ver como o irmão estava, o mesmo se passou com os sobrinhos e com a mãe.

Mas, em breves segundos chega lá um segurança, que devia pensar que era administrador do hospital, e com um tom altamente mal criado dirigiu-se a nós dizendo que não podíamos ali estar, muito menos os miúdos que tinham que ir para a sala de espera.

Se o meliante tivesse dito aquilo com educação eu calava-me, mas a arrogância dele tirou-me fora de mim, e respondi-lhe q não lhe admitia que nos falasse com aqueles modos, muito menos com aquele tom e se como disse a sala de espera estava cheia de vírus, eu disse-lhe que então mais valia mandar as crianças lá para fora ,e que nesse caso deviam fazer alguma coisa, porque uma pessoa vai a um hospital para tratar de algo e não para sair de lá com uma doença. Disse-lhe que devia participar isso a quem de direito.

Aí ele vira-se para mim e diz: “ Mas o que é que tu queres”????

Aí a sorte dele foi a mãe do meu amigo me ter agarrado, se não embora eu seja contra a violência, tinha-lhe mandado um banano no focinho, para ele perceber quem lhe paga o ordenado.

Mas, o pior estava para vir.
Já estava ali há quase 3 horas sem saber de nada do que estava a acontecer.

A certa altura uma Senhora abre a porta da Sala de Pânico, e eu aproveito para ver se via o meu amigo.
E quando vejo ele já estava com soro, e com outras coisas que eu n conseguia ver o que eram.
Fiquei extremamente preocupada, como calculam.


Da sala de pânico sai logo uma que também devia pensar que estava a falar lá com os filhos dela e começa assim para mim: “ Tu não podes entrar aqui, mas isto dito aos berros”
Aí passei-me e disse-lhe que não a conhecia de lado nenhum, se ela julgava que estava a falar com os filhos dela, e que não lhe admitia faltas de educação, e que para já não tinha entrado, tinha aproveitado para espreitar porque à 3 horas q ninguém me dizia nada do meu doente.
Ela continuou a gritaria e eu disse-lhe que falasse baixo e com modos.
Aí falei mais alto que ela.
Sabem, já aprendi uma coisa, com gente desta tem que se falar a mesma linguagem que eles, se não, não entendem. A educação não é de forma nenhuma, mediadora deste tipo de conversas.

Ás tantas vem logo outra mulher que disse para eu me acalmar: “ Ao q respondi, impossível, com bestas destas a enervarem as pessoas não dá. A pessoa já está preocupada com o seu paciente, e ainda tem que apanhar com isto na rifa”

Mas, lá tive que voltar novamente para a sala de espera, porque o segurança me “coagiu” a tal “ agarrando-me num braço”, aí dei-lhe um safanão e disse-lhe que não admitia q me tocasse, que não lhe reconhecia autoridade para tal.

E ele “informa-me” que, das 18h ás 20h, iriam ser distribuídas umas folhas para nós preenchermos e pedirmos informações acerca dos doentes.
Note-se ,que para mim, isto parece-me um regime de prisão, mas fiz o que me mandaram e fiquei a aguardar.

De repente, entra uma senhora pelo hospital adentro a pedir ajuda, pois tinha a filha no carro a ter um ataque epiléptico.
Pensam que alguém se importou com isso, continuavam para trás e para a frente como se nada fosse.
Até que a Sr.ª extremamente aflita volta a pedir socorro, mas o problema daquelas bestas era quem lá iria buscar a miúda com uma cadeira de rodas.
Discutiam uns com os outros porque ninguém lá queria ir. Até que finalmente, lá se resolveram a ir buscar a rapariga.

Entraram com ela no hospital e abandonaram-na à sua sorte na entrada, ela já não reagia e eles passavam impávidos e serenos, por um cenário daqueles.

Até que lá levaram a miúda para a "Sala de Pânico".

Entretanto, é chegada a altura de chamarem os familiares dos doentes, e chamam-me ao altifalante, e eu pensava que viria um médico para falar comigo para me informar o que se passava com o meu amigo.

Mas, não chamaram-me para lhe fazer companhia. Ele estava na maca, como soro e com uma data de agulhas espetadas, imaginem com quê?????

COM MORFINA! Encontrava-se um Sr. um bocado distante de nós a agonizar de dores e este soro e esta morfina destinavam-se a esse paciente e não ao meu amigo.

Finalmente, as “Reais inteligências” aperceberam-se do erro, e quem veio tirar as agulhas e o soro, ainda acho muito engraçado proferir a seguinte frase a rir:
“Ah, teve quase a sair daqui com uma grande pedrada”.

Isto é uma total irresponsabilidade para com as pessoas, conforme foi morfina e soro, podia ter sido outra coisa que o matasse e depois de quem era a responsabilidade?

Provavelmente do meu amigo que em má altura resolveu ir para aquele hospital.

No fim de estar despachado já com a receita na mão, ainda tive que ser eu a empurrar a cadeira de rodas até cá fora ao guichet!


Afinal que país é este? Que sistema de Saúde é este?

Saudações Diabólicas

Tuesday, April 03, 2007

FINALMENTE UMAS MINI- FÉRIAS!


Caros amigos e visitantes, gostaria de vos informar que vou hoje de férias para o OLIMPO e só regresso no Domingo.

Motivo pelo qual, ainda não coloquei os artigos de que vos falei. Aqueles que são de brandar aos céus, lembram-se??

Pois é, domingo sem falta cá estarão. Para já ficam com um artigo escrito pelo meu amigo "sapo", que alguns de vós já conhecem.

Se alguns de vocês se chocaram com o cheque de o.61, vão arrancar os cabelos com o que vos irei contar.
Deixo-vos apenas para abrir o apetite, alguns dos temas que vou tratar: Hospitais Públicos( episódio real), Médica de Família, Polícia...

E vamos lá ver se na viagem não encontro mais avantesmas destas!

Acreditem que só vivido, se não eu não acreditava.

Beijinhos para todos(as), uma Boa Páscoa para vocês e para as vossas famílias.

Saudações Diabólicas.

Monday, April 02, 2007

Editoras que não Editam!




O texto que se segue, é mais uma vez um texto da autoria de um amigo meu, que vocês já conhecem. Respondervos-á com o nick "Sapo".

Eu leio em media um livro por mês, e tenho uma preferência por o género de ficção cientifica.

Sei que muita gente considera este género infantil, mas se Iain M. Banks, for compreendido por alguém com idade inferior a 16 anos, essa pessoa tem um nível de inteligência muito alto.


Há dias fui há FNAC ver se tinham algo de novo na secção de ficção cientifica, qual não é o meu espanto quando não encontrei sequer a secção de FC, tinham mudado para um canto de uma prateleira.


Tenho que explicar que quando esta FNAC(Almada), abriu esta secção eram duas estantes e ao longo do tempo começou a reduzir-se até à miséria actual.


Eu já estava chateado, e comecei a pensar mal da FNAC, porque carga de água não compravam mais livros, logo perguntei a uma das funcionarias o que se passava??

O que me explicou foi que as editoras portuguesas, não lançavam ou relançavam livros, depois da primeira ou segunda edição esgotar.


Há livros que são clássicos e sempre vendem, “1984”, “Dune”, trilogia da Fundação, são alguns exemplos, mas se tentarem procura-los nas livrarias provavelmente não os encontram. É isso que não percebo, as editoras estão no mercado para ganhar dinheiro, vender livros então porquê não o fazem?


Mas aquela “obra de arte” chamada “Eu Carolina”, já está na 10 edição, não sei se o problema é das editoras ou do povo português.


Os livros de FC vendem-se, pois eles desaparecem das prateleiras para não serem substituídos pelos mesmos títulos ou novos.
Para não falar das historias em múltiplos volumes que não são terminadas ou inflacionados sem razão, como o caso da historia de 10 volumes chamada “Invasão Terra” em Portugal editaram os 3 primeiros e para conseguir acabar a historia tive que mandar vir da amazon.com, ou a trilogia “Dark Dawn” que comprei os três livros por um total de 40 euros pela amazon.co.uk, e em Portugal transformou-se num conjunto de 12 livros com um preço de 15 euros cada (um total de 170 euros).


Este comportamento vergonhoso só é feito porque nós aceitamos e calamos, devíamos fazer algo, estou aberto a sugestões.

Cumprimentos a todos